segunda-feira, fevereiro 05, 2007

SURPRESA DE SONHO



Estava esgotada!
Aquele dia não tinha sido nada fácil cheio de gente para lá de chata a toda a hora à minha volta.
Estava doida para chegar em casa e enfiar-me na cama e esquecer o mundo.
Estranhamente ao sair do elevador, senti um aroma a mação verde e uma música bem romântica e sensual que parecia que vinham do meu apartamento.

Assim que abri a porta deparei-me com um caminho iluminado por velinhas perfumadas.
Curiosa e já me rindo toda, segui esse carreirinho que se dirigia até à porta da casa de banho e continuava à volta da banheira.
E dentro dela quem mais poderia lá estar refastelado, senão o meu borracho todo sorridente e cheiroso.

Vem princesa, tira logo essa roupa formal e vem aqui que eu quero dar-te um trato.
Nestes casos até que é bom obedecer ao nosso macho, não acham?
Num abrir e fechar de olhos lá estava eu dentro daquela água tão quentinha, perfumada, sentada de costas para ele, recebendo umas boas massagens acompanhadas de beijos, mordidas….
Suas mãos deliciosas, amassavam forte e delicadamente o meu pescoço, os meus ombros, os meus braços, os meus seios…
Qual o homem que consegue dar-nos uma massagem sem uma “malandrice” no meio?
O meu corpo foi relaxando, do stress da rua e cada vez mais acesa, virei-me para ele, sentei-me no seu mastro, e enquanto ele puxava fortemente os meus biquinhos, eu rebolava as minhas ancas bem devagarinho, saboreando cada movimento, cada coceguinha do seu instrumento nas minhas entranhas.

Ah, como é bom dar umas boas metidas na água!
Bem dita a hora em que decidimos comprar aquela banheira tão romanticamente redonda e aparelhada com Jacuzzis e todos os “uzis” da moda!
Mas ainda não completamente satisfeito em me dar tanto prazer, com a sua carinha safada, pega no chuveiro, ligadinho no jacto, aponta-o para o meu pinguelo.
E para completar a safadeza, penetra os seus deliciosos dedos compridos e finos no meu buraquinho.

Aí é covardia!
Não tem mulher que resista a tal estímulo!
Não tive como me controlar!
Eu era prisioneira do seu prazer!
Não podia fazer mais nada a não ser gritar que nem uma doida de tanto prazer, de tantos orgasmos que me invadiam uns atrás dos outros.
Quando eu pensava que finalmente eu poderia sossegar, pois que gozar também cansa, ele ajuda-me a sair do banho, enxuga-me por um lado com a toalha carinhosamente enquanto do outro molha-me com os seus beijos malandros e arrepiantes.
Pega-me ao colo e leva-me para o quarto.

Minha alma estava parva!
Eu não queria acreditar!
O quarto estava à media luz, todo florido e a cama tinha sido transformada numa toalha que acolhia, nada menos nada mais, que um alto piquenique repleto de iguarias.
Iniciámos com champanhe do verdadeiro.
O meu homem não gosta nada cá de imitações!
Regámo-nos, brindámos e rimos em homenagem ao nosso amor.
As gambas carinhosamente descascadas por ele entravam na minha boca pelas suas mãos.
As suas, eu passava-as primeiro na ratinha e depois colocava-lhe na boquinha.
O pâté de sapateira, que pessoalmente é muito mais saboroso que o melhor dos caviares, foi espalhado e devorado pelo meu corpo todo.
As nossas mãos eram os nossos talheres e os nossos corpos os nossos prato.

Que manjar!
Que manjar nós nos tínhamos tornado um para o outro!
Só sei vos dizer que o cansaço foi embora, desapareceu, sumiu!
No seu lugar veio um tesão incontrolável, que nos fez rolar, rebolar e gozar naquele quarto de todas as maneiras e feitios.
Aí sim, depois de tanto prazer, bem coladinhos um ao outro nos entregámos ao sono dos justos até ao dia seguinte em que satisfeitos e bem nutridos voltámos cada um à sua rotina profissional.