sábado, outubro 07, 2006

ORGASMOS FINGIDOS



ORGAMOS O MELHOR É FINGIR


Na revista sábado de 28 de setetembro www.sabado.xl.pt, li uma reportagem sobre a escritora feminista Fay Weldon que há 60 anos defendia a luta pelo orgasmo, o poder e o dinheiro.


Aos 75 anos vai lançar o seu 40º livro "O que faz as mulheres felizes" Que contradiz todos os seus outros livros anteriores.


Afirma que o prazer não é motivo para problemas conjugais.


Como sempre nem temos orgasmos, então devemos fingi-los.


Esta sua mudança radical, deu-se no momento da sua vida em que teve um uma parada cardíaca e se converteu ao catolicismo.


Apoia-se também em dados científicos que afirmam que a natureza favoreceu o homem.


Cá para mim, os dados científicos são como as leis, utilizamo-las conforme as necessidades.


Qanto ao fingir… desculpem lá mas fingir para quê? E que raio de experiência tem esse homem para não distinguir um orgasmo verdadeiro de um falso?


Sabem onde eu vejo o problema?


Nos extremos!


Nessas tretas de sexo forte e sexo fraco e de querer à viva força provar o contrário.


Não é porque nem sempre tenho orgasmo que o vou fingir e não é porque não tive orgasmo que não tive prazer.


Quando me tocam eu estremeço toda, tenho imenso prazer na penetração, mas por vezes não "chego lá" ou chego com a ajudinha de estímulos complementares como a masturbação.


Os complementares são ainda um tabu para muitos casais.


Existem muitos homens que acham que a penetração tem que ser suficiente, pensam que as carícias indicam a sua incapacidade de machos.


Esta questão vai de encontro com a escritora que afirma que a ausência dos nossos orgasmos baixa a auto estima masculina e que por isso, para evitar mais problemas devemos fingi-los.


Fingir ou não fingir eis a questão.


Será que o orgasmo é obrigatório?


Que raio de relacionamento sobrevive a essa obsessão orgástica e consequentes fingimentos?


A autora afirma também que as mulheres que dão prioridade à carreira ficam sós que para sermos felizes temos que cuidar da casa.


Lá estão os extremos de novo!


Claro que uma mulher que só pensa na profissão e despreza o seu instinto maternal, torna-se masculinizada, fria, tão fria que corre até o risco de nem ter orgasmos.


Será que as feministas dos anos 60, que graças a Deus, nos libertaram de muitas "algemas", não confundiram feminismo com copiar o machismo?


Será que não foram longe demais?


Eu sinto-me feminina, mulher, mãe e profissional e como ser humano tenho direito a ser respeitada, não sou igual a um homem.


Como em tudo na vida, para mim, a virtude está a caminho do meio-termo e da sinceridade relativa.

5 comentários:

Anónimo disse...

Viver sem sexo
Gaita!
Isso nunca!
Gosto muito do contacto corporal e dos respectivos prazeres.

Anónimo disse...

Quer dizer, eu ando doida porque o meu homem está em baixo de forma e estes gajos não têm sexo por opção?
Deus dá nozes a quem não tem dentes.

Anónimo disse...

Que grande injustiça, eu aqui sózinha sem homem e estes gajos abstêm-se do melhor que tem num casamento.
Tá tudo doido!

Anónimo disse...

Eu com o meu primeiro marido também fingia os orgasmos.
Mas com o meu segundo que é mais sensível e paciente, aprendi e desenvolvi muito sexualmente, o que me fez ter altos orgasmos.
Por isso amigas não finjam orgasmos, lutem por eles, nem que tenham que trocar de marido.

Anónimo disse...

Eu não acho que a solução esteja na troca de marido mas sim no diálogo e por vezes na procura de ajuda profissional.